O PECADO DA IDOLATRIA > 14º Estudo > Categoria: Edificação
Todas as pessoas de todas as religiões devem ser respeitadas, amadas e devem ter o direito de expressar suas crenças e opiniões. No entanto, não é em nome do amor que vamos deixar de dizer a verdade.Isto seria uma contradição.
A Bíblia fala do amor de Deus a toda a humanidade, independente de suas religiões Jo 3.16. Contudo, ela fala também contra o pecado e contra as doutrinas erradas, mostrando que o caminho do erro leva ao inferno Gl 5.19-21 e Ap 22.15. Logo, devemos amar e também mostrar o erro.
Devemos mostrá-lo polidamente, como é próprio do amor. No Velho Testamento, por exemplo, Deus fala contra aqueles que adoravam imagens de escultura e proibiu o seu próprio povo de fazê-las com o objetivo de se prostrarem diante delas Êx 20:1-5; Is 40.18-20; Is 44.9-20; Is 45.20.
Deus condenou também a invocação aos mortos Dt 18.9-14. O pecado da idolatria é um dos mais combatidos pelos profetas da Velha Aliança.
Enquanto que os outros pecados, em geral, são ofensas contra Deus, à idolatria configura-se como abandono ao verdadeiro Deus. Pensemos, por exemplo, em uma vida conjugal. Marido e mulher podem, eventualmente, se ofenderem e se magoarem e tudo pode ser resolvido na maioria das vezes.
O adultério, porém, é uma ofensa totalmente distinta das outras, porque vai contra o vínculo matrimonial e afronta seus compromissos basilares. Logo, na vida conjugal, o adultério é o mais grave pecado. A Bíblia compara a idolatria com o adultério.
O povo de Deus é muitas vezes mencionado como esposa do Senhor. Essa expressão foi usada no Velho Testamento em relação à nação de Israel, e, no Novo Testamento, referindo-se à igreja. Quando o povo de Deus vai atrás de outros deuses, isto é considerado uma traição, ou um tipo de adultério espiritual. Ez 16; Ez 23; Os 1.2; Os 3.1; Jr 3; Tg 4.4-5.
Essas práticas são alguns dos grandes erros doutrinários de vários segmentos religiosos. Sabemos que muitos dos santos adorados hoje foram, de fato, pessoas santas, servos de Deus,dignos de serem imitados. Porém, morreram, e não ressuscitaram.
Quando alguém lhes dirige uma oração, está fazendo uma invocação aos mortos, o que Deus proibiu e condenou. Tais fiéis, pessoas sinceras e bem intencionadas, deveriam estar fazendo seus pedidos a Deus.
Jesus mesmo nos ensinou a orar direto ao Pai nosso. Dizem que os santos intercedem pelos vivos. Mas, o que diz a Bíblia? Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, conforme está escrito na primeira epístola de Paulo a Tm 2.5. Isto, porque Jesus foi o único que morreu na cruz para nos salvar do inferno, tomando sobre si o castigo pelos nossos pecados.
Jesus e o Espírito Santo são os únicos que intercedem por nós diretamente diante do Pai. Is 53.12 e Ro 8.26. É verdade que as pessoas vivas intercedem umas pelas outras, mas os mortos não intercedem por ninguém.
Está escrito que os mortos não têm parte alguma no que sucede debaixo do sol Ec 9.5-6. Eles não participam, não vêem, não ouvem orações, não intercedem, nem interferem. Logo, vemos a invocação aos santos como idolatria e politeísmo.
O apóstolo Paulo, quando estava vivo, não admitiu que ninguém o adorasse nem se prostrasse diante dele At 14.11-15. Se hoje ele pudesse falar a todos quanto o invocam e veneram como santo, talvez ele repetisse suas palavras do texto de Atos: Por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós!"
Quando o apóstolo João, inadvertidamente, se prostrou diante de um anjo, este o repreendeu dizendo: "Não faças tal coisa. Sou teu conservo... Adora a Deus!" Só diante de Deus devemos nos prostrar. Somente a ele devemos dirigir nossas orações. "Ao Senhor teu Deus adorarás e somente a ele darás culto." Mt 4.10. “Devemos adorar ao Criador e não à criatura.” Ro 1.21-25.