FESTAS DOS PÃES ASMOS

28-06-2012 00:00

 

 

 Durante as grandes festas de peregrinação de Israel, todos os homens eram obrigados a apresentar-se diante do santuário do Senhor. Dt 16.16. A primeira e mais importante destas comemorações era a festa da Páscoa, Ela combinava duas observâncias que originalmente eram separadas:              

A Páscoa, a noite celebrada em memória da passagem  do anjo da morte sobre as famílias dos hebreus no Egito e a festa dos pães asmos, que comemorava os primeiros sete dias do Êxodo.

As duas celebrações estavam estreitamente entrelaçadas. Por exemplo, o fermento devia ser removido da casa antes de ser morto o cordeiro pascal  Dt 16.4. Portanto, a refeição da Páscoa era de pão sem fermento. Finalmente, o povo de Israel fundiu em uma as duas celebrações.    

Este grande festival começava na noite do décimo quarto dia de abibe (que teria sido considerado o começo do décimo quinto dia). O cordeiro ou cabrito era morto ao crepúsculo Êx 12.6; Dt 16.6 e era assado inteiro e comido com pão sem fermento e ervas amargas. A cerimônia era cheia de simbolismo: O sangue do animal simbolizava a purificação dos pecados. As ervas amargas representavam a amargura da escravidão no Egito. E o pão asmo era símbolo de pureza. Famílias inteiras participavam da ceia da Páscoa.  

Se a família era pequena, os vizinhos se ajuntavam a ela até que houvesse número suficiente para comer todo o cordeiro Êx 12.4. O chefe da casa recitava a história de Israel durante a refeição.  

O primeiro e o sétimo dias da celebração eram guardados como sábados: não havia trabalho algum e o povo se congregava para uma assembléia santa Êx 12.16; Lv 23.7; Nm 28.18, 25. No segundo dia de festa, o sacerdote movia um feixe da primeira cevada colhida, perante o Senhor para consagrar o começo da colheita.  

Além dos sacrifícios regulares no santuário, os sacerdotes sacrificavam diariamente dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros como oferta queimada e um bode como oferta pelo pecado Lv 23.8; Nm 28.19-23.